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Os segredos de como fazer um currículo perfeito

Atualizado em 6 de dezembro de 2020 por Elia Macedo

Como fazer um currículo perfeito? Se essa é a dúvida que você tem cada vez que vai se candidatar a uma vaga de emprego, vamos tentar ajudar.  

O conceito “currículo perfeito” pode parecer meio inalcançável. Entretanto, se seguir as dicas certas, seu currículo ficará bastante atrativo e perfeito aos olhos do recrutador.  

Aliás, tem um dado que deixará você alerta e motivado a caprichar no próximo currículo que fizer. De acordo com a Robert Half, agência especializada em recrutamento e seleção, você tem seis segundos para impressionar um recrutador. 

Sabe por quê? Esse é o tempo médio que o recrutador decide se seu currículo seguirá no processo seletivo ou não.  

Por isso, é hora de saber tudo que é fundamental para que o documento fique impecável e que chame a atenção do recrutador durante o processo de seleção para novos colaboradores da empresa.  

Como fazer o currículo perfeito: 10 dicas imperdíveis 

A primeira coisa que você deve saber é que não deve criar um único modelo de currículo e achar que ele será ideal para vários processos de recrutamento. 

O documento precisa ser moldado de acordo com a vaga pretendida e também ao perfil da empresa. Além, é claro, de ter que ser atualizado. 

Entenda o que fazer e o que não fazer para criar o currículo perfeito

1. Evitar erros de português e de digitação 

Olha outro dado interessante: apenas dois erros de digitação podem tirar um candidato de um processo seletivo. Esse dado foi coletado em uma entrevista feita pela Robert Half americana com alguns gestores. Inclusive, 17% deles disseram que uma falha já tiraria o candidato.  

Já entre os gestores brasileiros, o tipo de erro conta mais que a quantidade. Isso porque a tolerância ao erro está diretamente ligada à exigência da posição.  

Os erros de português, por sua vez, também são fatais para o processo seletivo. É preciso ter em mente que a primeira impressão do recrutador é a passada pelo currículo. Não dominar o próprio idioma faz perder pontos no processo de seleção, além de passar uma imagem de comodidade e desleixo.  

2. Não colocar as informações corretamente 

Pode até parecer meio óbvio, mas acontece com mais frequência do que você imagina. Sabe por quê? Falta de revisão no currículo. São detalhes que podem significar a perda de uma entrevista de emprego e, consequentemente, a possibilidade de uma colocação.  

Afinal, um número do telefone errado, uma letra errada no email e sua oportunidade já era. Sem contar que esse tipo de erro também está relacionado ao item anterior, sobre erros de digitação.  

3. Não entregar sempre o mesmo currículo 

Falamos acima sobre isso, mas não custa listar aqui novamente, pois nem todo mundo sabe disso. É indicado que o currículo seja feito de acordo com a descrição do cargo.  

Dessa forma, com os tópicos direcionados e moldados conforme a função pretendida, as chances de passar para a próxima etapa da seleção são maiores. Nesses casos, você deve enfatizar as experiências e habilidades com base na vaga que está para ser preenchida.  

4. Ser objetivo em suas colocações 

Há quem escreva frases bonitas e corretas gramaticalmente, mas que não diga nada sobre seu percurso profissional. Informações vagas perdem para aquelas focadas e que dão destaque às conquistas do profissional no cargo anterior.  

Assim, a dica essencial é: mostre o que o diferencia dos demais, não no sentido “sou esforçado, proativo etc.”, mas pelos resultados que você pode ajudar a empresa conseguir.  

5. Não fale no cargo pretendido nem em pretensão salarial 

Já houve um tempo em que era comum ser bem objetivo logo no início do currículo e dizer para qual cargo era a candidatura. Também era comum informar a pretensão salarial.  

No entanto, a gestão de pessoas mudou bastante as relações de trabalho. O objetivo profissional não é mais o cargo em si, mas a experiência profissional que o candidato tem para colaborar com a empresa.  

Então o que conta mais é ter no início do documento um resumo com as habilidades e as qualidades que têm potencial para serem úteis no cargo pretendido. Faça isso em um parágrafo de três a cinco frases.  

6. Evitar adjetivos 

O ideal é se ater aos fatos e evitar fortemente estruturas do tipo “sou motivado”, sou “sou organizado”, “sou disciplinado”, “sou muito comunicativo” e outros adjetivos do tipo.  

Então, como alternativa, se pode apostar em fatos, como destacar habilidades do perfil comportamental, como comunicação, liderança, resolução de conflitos etc., no formato “desenvolvimento de soft skills” – as habilidades comportamentais que os candidatos devem ter e dominar.  

7. Evitar clichês 

Sabe quando uma palavra passa a ser “modinha” e todo mundo usa? Um exemplo: proativo. Desde que se adotou seu uso, todo currículo passou a ter. Todo mundo se considerava proativo. Isso é clichê e se deve evitar.  

Por isso, em vez de colocar a também muito conhecida frase “trabalho bem em equipe”, use fatos. Fale sobre em como desenvolveu determinado trabalho com diferentes setores, conte sobre sua contribuição e qual foi o resultado. Se o resultado foi bom e teve parte sua nele, se entenderá que o trabalho em equipe funcionou.  

“Sou altamente qualificado” é outro clichê. Ao invés disso, conte sobre os desafios propostos pelo seu gestor e como você encontrou soluções para eles.  

8. Não colocar informações pessoais 

“Era uma vez um currículo em que inseríamos estado civil, número do documento de identidade e outras informações…”. Acabou, isso não é mais importante.  

Também não coloque foto, a não ser que a vaga exija isso. Também deixe suas redes sociais de fora, se for adicionar, que seja o Linkedln, cuja finalidade é mesmo profissional.  

O mesmo vale para hobbies. O recrutador não se importa sobre o que você gosta de fazer nas horas vagas. O interesse dele é se você tem as habilidades necessárias para contribuir com a empresa na função disponível. 

9. Como informar a formação acadêmica 

Se é seu começo de carreira e você não tem experiências profissionais para contar, pode colocar a informação sobre onde cursou ensino médio. No entanto, à medida que o documento cresce com outras experiências, as formações acadêmicas que interessam são a graduação e especializações.  

Aliás, o tamanho do currículo é também algo a ser considerado. Nada de um documento muito extenso. Tente deixar em, no máximo, duas páginas.  

10. Evite fontes bonitinhas e emails bobinhos 

Para finalizar as dicas de hoje, vamos falar sobre a fonte que você deve usar no documento.  

Tenha uma coisa clara: seu currículo precisa ter uma boa formatação e estrutura, informações relevantes e concisas. A fonte não precisa ser bonita nem rebuscada – isso pode, inclusive, dificultar a leitura do documento. Sugestões de fontes: Arial, Verdana e Calibri.  

Em relação ao email, se você ainda tem aquele endereço que criou quando era adolescente, é hora de mudar. Gatinhamelosa@gmail.com ou caiosurfistinha@yahoo.com.br (exemplos apenas) nem pensar! Crie um email mais sério e profissional. Faça isso e já o adicione no currículo.  

Esperamos que tenha gostado das dicas de como fazer um currículo perfeito e que as use ao criar o seu! Tem dúvidas ou sugestões? Fale conosco nos comentários! 

Não esqueça de compartilhar nosso post! 😉 

Nos vemos em breve! 

Elia Macedo
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